Sunday, December 11, 2016

redondo vocábulo...

A eminência parda que, em derradeira instância, sempre decide as eternas questiúnculas entre o “querer” e o “poder’ é, indu­bitavelmente, o “saber”… Quem sabe, pode quando quer; quem não sabe, até ignora o que poderia se acaso quisse aprender… Para mim, a norma de conduta mais razoável e eficaz consiste em saber-se o que se pode e fazer-se, em função disso, o que se quer. Quem não sabe o que pode, acaba por fazer o que não quer. . .
(...)
Não caindo na tendência altamente reaccionária de separar as formas dos conteúdos, temos que admitir que o mundo em que vivemos – ou sobrevivemos… – tem ao seu serviço expressões artísticas que definem as suas problemáticas, a sua ideologia, as suas coordenadas de pensamento:(...)
E o caminho por ele percorrido passou, inevitavelmente, pela consciência de que toda a arte exprime um ideário, se orienta por conceitos estruturados com base naquilo em que se acredita e que se pretende defender.